Alguns médicos falam que a dor quando o bebê é recém-nascido e a dor quando o bebê tem até 3 meses, é a mesma.

A cartilagem da orelha tem poucas inervações, principalmente quando o bebê é mais novo. Então, a dor vai ser menor, e é uma dor menor do que a da vacina que eles tomam na coxa, por exemplo.

Os médicos indicam um anestésico tópico, pelo menos 40 minutos antes do procedimento. Porém, não é um consenso de quando furar a orelha do bebê, mas alguns médicos dizem que é melhor fazer após os dois meses de vida. Pois diminui um pouquinho o risco de infecções, devido o bebê já ter tomado mais vacinas.

O ideal é que os brincos sejam de ouro maciço ou aço inoxidável esterilizado e isso é bem importante.

É bom que eles sejam pequenos, arredondados e que fiquem bem juntos da orelha da bebê para não ter risco de enroscar. Se ele fica muito para fora, pode enroscar as vezes no lençol, na roupa e pode machucar a bebê.

A tarraxa precisa cobrir toda parte de traz do brinco, para não ficar com ponta para fora. Porque se ele fica com ponta, pode machucar a pele da bebê. Assim, o ideal é que seja uma tarraxa inteiriça que cubra a pontinha toda do brinco.

Quais são os principais cuidados?

Por seis semanas, esse brinco não pode sair da orelha da bebê, porque se você tirar o brinco, corre o risco de o buraquinho fechar. Consequentemente, não conseguir colocar o brinco novamente.O ideal é que seja feita uma higiene com álcool 70% todos os dias. Ou seja, você higieniza suas mãos, pode passar o álcool em um cotonete e passar em todo brinco. Deve até girar o brinco para começar a cicatrizar o furinho e não correr o risco de fechar.

Hoje em dia os hospitais não fazem mais esse procedimento, procure um profissional que saiba e que tenha esse conhecimento.

Existem também pessoas que fazem aurículo acupuntura, que marcam o pontinho certo para fazer o furinho da orelha da bebê.

Camila é fotógrafa de recém-nascidos do estúdio SiS foto e design e enfermeira neonatal.