A pré-eclâmpsia é um distúrbio que afeta 5% das gestantes, que é caracterizado por uma disfunção dos vasos sanguíneos. Ou seja, os vasos começam a não funcionar muito bem ou ficar um pouco mais devagar, causando algumas alterações no corpo da gestante.
Isso irá acarretar alguns sinais que começarão a aparecer a partir da 20ª semana de gestação. Dois sinais bem característicos são o aumento da pressão arterial, onde a gestante ficará com a pressão alta, acima de 14 por 9 na maior parte do tempo; e o segundo sinal, é a presença de proteína na urina.
Em consequência disso, a gestante começa a acumular líquido, e conforme começa a acumular líquido, apresenta um inchaço. Principalmente no rosto e na região em volta dos olhos, e também nas mãos, que não é tão comum na gestação. Um sinal de alerta é quando a gestante começa a ganhar mais de 2 kg por semana, durante a gestação e após a 20ª semana. Isso é um indicativo de acúmulo de líquido grande.
Os principais sintomas da pré-eclâmpsia são:
- Dor de cabeça muito forte, mesmo a gestante tomando remédio (autorizado pelo médico) para essa dor passar, ela não passa.
- Alterações na visão, ou seja, começa a ter fobia da luz, uma sensibilidade, começa a enxergar pontos luminosos.
- Náusea e enjoo.
- Dor no alto da barriga, e
- Dificuldade para respirar.
Essa dificuldade para respirar, tende a aparecer na gestante que não tem pré-eclâmpsia também, mais para o fim da gestação. Quando o bebê fica grande e começa a diminuir o espaço para o pulmão expandir, então, começa a apresentar essa dificuldade. Quando existe a pré-eclâmpsia, aparece um pouco antes, a partir da 20ª semana.
Existem alguns riscos, e o primeiro é evoluir para uma eclâmpsia.
A eclâmpsia, é uma síndrome causada por convulsões na gestante, Podem ser muito grave ou até fatal, tanto para a gestante quanto para o bebê. A gestante tem o risco também de um parto prematuro, e de desenvolver a síndrome de Hellp; que são problemas na circulação sanguínea e esses riscos podem ser leves ou graves.
Se forem leves, podem ser tratados e a gestante fica internada em observação. Porém, se forem graves, corre o risco sim de serem fatais para mãe e para o bebê.
Existe também o risco, de restringir o crescimento do bebê. Ou seja, como a mãe está acumulando muito líquido, com disfunção nos vasos sanguíneos, o bebê tende a crescer menos.
O tratamento dessa pré-eclâmpsia é feito através do controle de proteína na urina, do controle da pressão arterial. Normalmente a gestante fica internada; principalmente no final da gestação. Existe um controle da alimentação, para diminuir o consumo de sódio, e muitas vezes o principal tratamento para diminuir a pré-eclâmpsia, é o próprio parto. Ou seja, o bebê nascendo, a pré-eclâmpsia desaparece.
Quais são os fatores de risco? Quem são as gestantes que podem desenvolver a pré-eclâmpsia?
Quando é a primeira gestação existe esse risco, também com gestação múltipla, quando existe um intervalo de mais de 10 anos entre as gestações, quando a gestante tem mais de 40 ou menos de 20 anos, obesidade antes da gestação, quando existe algum problema crônico de saúde como pressão arterial, lúpus ou diabetes, parente próximo com algum histórico e também algum diagnóstico anterior de pré-eclâmpsia.
Camila é enfermeira neonatal e fotógrafa de recém-nascidos do estúdio SiS foto e design.
Trouxemos nossa experiência profissional para dentro do estúdio para que os bebês recém-nascidos sejam registrados e cuidados.
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