Hoje vou falar sobre o fator RH e a gravidez. Esse é o segundo post sobre esse assunto (veja o primeiro aqui ou o vídeo aqui)
No post anterior, expliquei o que acontecia se a mãe for RH negativo e o bebê positivo. Além disso, que a partir do momento que o sangue do bebê entra em contato com o sangue da mãe, a mãe começa a produzir anticorpos contra o sangue do bebê.
Mas o que acontece?
Nessa primeira gestação, pode haver a sensibilização. Ou seja, os anticorpos vão permanecer para sempre na mãe.
Na hora que o bebê nasce, é realizado o exame de tipagem para determinar o RH do bebê, os enfermeiros coletam o sangue do bebê direto do cordão umbilical.
Assim, se o bebê for RH positivo, a mãe vai receber uma injeção de imunoglobulina anti-D, chamada “vacina” anti-D; que é um anticorpo pronto para neutralizar esse RH e a mãe não produzir anticorpos contra o sangue do bebê.
A mãe precisa receber essa vacina, até 72 horas após o nascimento, porque aí não existirá nem essa sensibilização, se descobrirem essa incompatibilidade na hora do nascimento.
E como o sangue do bebê entra em contato com o sangue da mãe?
Existem vários fatores, como uma gravidez ectópica, que é uma gravidez fora do útero, na tuba ou no colo do útero, ou em algum outro lugar.
Pode entrar também, quando a mãe tem sangramento vaginal após a 12ª semana de gravidez. Ou quando a mãe faz exames mais invasivos, como a amniocentese. Se ela sofre algum impacto na barriga, ou quanto tem algum sangramento e durante parto. Durante o parto, o sangue da mãe e o sangue do bebê, entram em contato principalmente se for um parto cesárea.
Camila é enfermeira neonatal e fotógrafa de recém-nascidos do estúdio SiS foto e design.
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